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Mostrando postagens de 2012

Sobre raves e bad trips. Sobre a vida.

Prazer, Giovana Quaglio. 2006. Era só uma madrugada de sexta pra sábado e eu estava exausta. Há dias com a ideia na cabeça de assistir ao filme Paraísos Artificiais, produção nacional que teve uma repercussão super polêmica. Decidi terminar o sábado assistindo um filme que imaginei ser bobo, que criasse algum tipo de estereótipo sobre quem gosta de raves e que só afirmasse o que passa na cabeça de 99% dos pais brasileiros. Enfim, eu só queria alguma coisa leve pra ocupar minha cabeça. Logo no começo do filme comecei a me ver na protagonista Erika, feita pela maravilhosa Nathalia Dill. Eu realmente não gosto de falar aqui no blog sobre essa época da minha vida, que aconteceu em 2006. Mas eu posso afirmar que mesmo eu tendo viajado o mundo, tendo feito muitas coisas que nunca imaginei fazer – todas elas sensacionais – essa época foi a melhor. Foi quando fiz faculdade de moda em São José do Rio Preto, não tinha um “puto” no bolso e mesmo assim foi intensa demais. Eu frequentei du

How?

How can you find something if you don't know what you're looking for?

Inspiração

Ataque de inspiração na madrugada. Mas daquela inspiração que eu to fugindo faz tempo, tempo mesmo. Nunca sei quando terminar uma frase com um ponto ou reticencias.

Deixa ser.

Estou cravada nessa linha tênue que separa a realidade da minha imaginação. Até que ponto as coisas estão realmente acontecendo e à partir de onde começa a ser invenção da minha mente fértil? Colocando numa balança, fica tudo na mesma medida: metade parece ser o meu sonho e a outra metade parece ser a vida de outra pessoa. Vivendo para ver o que acontece. Let it be.

O roteiro de um erro.

Foi um minuto de conversa e uma noite inteira de tentação. He drove me crazy. Estava tudo bem, até eu ter a maldita idéia de falar com ele. Fazer amizade. Não deu tempo pra mais nada. A gente se separou, depois nos procuramos de novo e não desgrudamos mais. Fomos embora e já era de manhã. Eu sabia que nem devia ter me aproximado, mas fui lá e tinha que aguentar as conseqüencias. Saiu o sol, eu estava cada vez mais pálida e cada vez mais bêbada. Conversamos muito. Sobre muita coisa. "Falamos o que não devia nunca ser dito por ninguém." Quando eu menos percebi já estava em sua cama, e tudo que não podia acontecer estava acontecendo. Que vibe incrível. Que pegada incrível. Que erro. Dormimos. Acordamos. Combinamos que nada daquilo tinha acontecido e que nunca tínhamos nos visto antes. Não consigo te tirar da minha cabeça, mesmo sem entender o porque.

Proibido

Um ogro. Que usa drogas. Que é grande e desajeitado. Um cara inteligentíssimo que lê Clarice Lispector e é super estudado. Tirou meu ar, fiquei sem chão, me deixou sem rumo. Mas é completamente diferente de mim, em todos os sentidos. E é proibido. Porque o proibido se torna tão interessante, mesmo quando não faz sentido algum?

Imoral e doído.

Quero enfiar minha cabeça num buraco até inventarem uma máquina que volte no tempo. Fazer cagada. Fazer cagada de um nível que não dá pra voltar atrás. To morrendo de vontade de vomitar e vomitar todo o acontecimento das noites passadas. Argh. Tá doendo e ainda vai doer por um bom tempo, sabe por quê? Porque foi tudo tão legal, que só pode ser errado mesmo. Coisas legais são imorais. Pessoas legais já são de outras pessoas. Que os fins justifiquem os meios. E que os meios não machuquem mais ninguém, porque minha dor já tá valendo por dois.